Uns com bolinhas & outros com pólipos. Sobrancelha torta ou com falhas. Casa engraçada que não tem teto nem nada, casa mofada.
Médicos & receitas & discussões pra tentar encontrar a solução milagrosa pra todos os males e inquietudes da alma. Dormimos muito. Uns falam sem parar & outros fingem que ouvem.
A raiva contida findará em agressão física. E isso é uma realidade. Talvez distante. Talvez paralela.
As tarefas acumulam-se. Vislumbramos um futuro de alegrias, paz, sossego, tranquilidade e sete palmos de terra sobre nossas cabeças. Cabeças de cabaças. Vazias, vazias, vazias. Só o vazio é imenso.
Vicissitudes da vida. Revezes. Reviravoltas. A roda da fortuna prenuncia mudanças. Aguardamos ansiosos.
Reencontros nos mostram o quanto acertamos em nos afastarmos. As pedras rochosas cedem lentamente aos avanços da água, mas não se movem. Sucumbem.
Vivemos em preto & branco sonhando com as cores que um dia preencherão nossos buracos negros. Sôfregos pelo desconhecido. Ávidos por boas novas.
Transbordamento de dor & aflição. Infinita tristeza. Choramos & nos desesperamos. Odiamos & amamos na mesma intensidade. Não suportamos contrariedade.
Morremos, hoje, mais um pouco.
A cada dia uma morte.
No fim, estamos todos bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário