Meus sonhos são, assim, palpáveis. Alguns parecem ser feitos de vidro, outros de areia. Tomam forma. São, também, visíveis, é óbvio. E se quebram. Desfazem-se com facilidade.
Dão lugar a um vazio infinito. Fica um nada com um quê de tristeza. Melancolia chata que custa a passar. Mas passa. E dá lugar a novos bibelôs de vidro que enfeitam recém-construídos castelos de areia.
No reino da frustração existe o tempo de fantasiar e o tempo de chorar. Princesa solitária encerrada em torre de pensamentos. Limitada pela própria imaginação. Agrura inventada, porém sentida.
E tinha agora a responsabilidade de ser ela mesma. Nesse mundo de escolhas, ela parecia ter escolhido. (C.L. - Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres)
segunda-feira, 16 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Se...
Se me apaixono ainda, assim perdidamente, é porque não aprendi nada. Ou talvez faça questão de esquecer sempre.
Se me atiro do penhasco com a plena certeza de que vou voar é porque não entendo como não criarei asas se creio tanto nisso.
Se fico à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos é porque no meu demente exercício de pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio, fantasio...*
Se te espero, te quero, te amo, é porque não acredito que acabou.
*Caio Fernando Abreu
Se me atiro do penhasco com a plena certeza de que vou voar é porque não entendo como não criarei asas se creio tanto nisso.
Se fico à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos é porque no meu demente exercício de pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio, fantasio...*
Se te espero, te quero, te amo, é porque não acredito que acabou.
*Caio Fernando Abreu
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