Se me apaixono ainda, assim perdidamente, é porque não aprendi nada. Ou talvez faça questão de esquecer sempre.
Se me atiro do penhasco com a plena certeza de que vou voar é porque não entendo como não criarei asas se creio tanto nisso.
Se fico à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos é porque no meu demente exercício de pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio, fantasio...*
Se te espero, te quero, te amo, é porque não acredito que acabou.
*Caio Fernando Abreu
Um comentário:
lindo
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