Meus sonhos são, assim, palpáveis. Alguns parecem ser feitos de vidro, outros de areia. Tomam forma. São, também, visíveis, é óbvio. E se quebram. Desfazem-se com facilidade.
Dão lugar a um vazio infinito. Fica um nada com um quê de tristeza. Melancolia chata que custa a passar. Mas passa. E dá lugar a novos bibelôs de vidro que enfeitam recém-construídos castelos de areia.
No reino da frustração existe o tempo de fantasiar e o tempo de chorar. Princesa solitária encerrada em torre de pensamentos. Limitada pela própria imaginação. Agrura inventada, porém sentida.
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