III
Parece que depois que a coisa engrena fica ainda mais banal. A gente mal se compromete em uma relação e ” pluft” o cérebro desaparece.
Cinema, pipoca, restaurante da moda, programas culturais, mensagens ao acordar, ligações intermináveis madrugada adentro.
Horas e horas e horas de “desliga você primeiro. Não, desliga você!”
Casa dos pais no domingo, viagens, Natal em família “uma vez com a minha, outra com a sua”, restaurante barato, sexo morno, DR madrugada adentro.
Horas e horas e horas de ” Foi você! Não, foi você!”
E mesmo assim é lindo. Porque é amor. É uma história. A minha história que, aliás, ia muito bem até pintar o terceiro elemento.
Por que, diabos, quando tudo está dentro da normalidade ocorre sempre um fato trágico?
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