Entender. Lembrar. Anotar: não usar as pessoas.
Li no outdoor. Ou foi em um para-choque de caminhão. Ou em uma porta de banheiro. Internet, talvez. Devemos aprender a amar as pessoas e usar as coisas e não amar as coisas e usar as pessoas. Achei importante. Anotei em algum lugar.
Amo meu iPhone, mas isso é diferente. Existem pessoas reais que, praticamente, moram ali dentro daquele telefone. Encontro, vejo, converso, sei dessas pessoas ali. Só ali. Interação diária. Companheirismo. Sinto-me, até, preocupada quando não aparecem. Nem um check-in? Preocupação genuína! É relacionamento interpessoal, não?
Amo, também, o meu carro. Mas é pelo fato de ele me levar até as pessoas. Os lugares. Carro, nesta cidade, é muito importante. Não sei o que faria sem ele. Como chegar onde devo ou quero, no tempo em que preciso? Carro! Então, é justificável também.
Gosto de viagens. Presentes. Bons restaurantes. Roupas da moda. Gosto muito de brindar meus queridos com pequenos mimos. Quem não gosta? Assim, amar o próprio dinheiro não é condenável, eu creio.
Entender. Lembrar. Anotar: não amar as coisas.
Suponho que vou bem no meu propósito.
Um comentário:
Sempre briguei (e brigarei sempre) em prol do correto uso do verbo amar ;)
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