Quando me apaixono,
como me apaixono?
Perdidamente,
até perder-me
de mim mesma.
O que têm em comum uma Diretora de Multinacional, uma faxineira, uma professora de yoga e uma funcionária pública, além de pertencerem ao sexo feminino?
Independentemente do grau de instrução, espiritualização, consciência política, quando se apaixonam, perdem a capacidade de raciocinar.
E não é só isso. Tratam o objeto da paixão como prioridade número um de seu universo. Desdobram-se para lidar com todas as tarefas de suas atribuladas vidas, às vezes, para conseguir um encontro que não dura mais do que meia hora.
Chega a ser engraçado. Esses seres femininos tão habilidosos, que têm a capacidade de lidar com diversos assuntos ao mesmo tempo, ao adentrarem na esfera das emoções, transformam-se em obsessivos unifocais.
Não comem, não dormem, não trabalham, não respiram sem pensar no amado. Seja um amor correspondido, ou não, o comportamento é o mesmo.
Parece-me que sofrem de uma psicopatologia que poderia ser adicionada ao Compêndio de Psiquiatria. Deveria ter CID, atestado e tratamento.
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