Blog é essa coisa de atualização. Você visita uma vez e vê que não tem texto novo. Vai novamente e nada. Na terceira chance, já sem esperanças, se não encontra algo diferente, exclui o dito cujo da sua listinha.
Escrever, pra mim, tem sido assim também. Olho a tela branca e não vejo nada surgindo dali. Insisto e desisto. E isso é estranho porque eu deveria pensar que as ideias moram na minha cabeça. Mas não. Acredito que elas surgem na tela branca como se nascessem, tomassem vida e me contassem o que acontece no mundo delas. Então quando escrevo sinto que meu trabalho é ouvir e transcrever.
E pior, mas ainda engraçado, é que até hoje não me contam histórias inteiras. Ouço partes. Escrevo. Presto atenção. Elas se vão. E visito a minha própria página, pra saber se contaram algo que não ouvi e - mesmo assim - alguém escreveu. Nada.
E fica registrado. Mais um momento em que tenho a nítida sensação de que enlouqueci. Adoro esses momentos. Registro para não perdê-los nessa imensidão que é o meu pensar.
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