Só pode ser.
Arrumei a mala de tarde. Roupinhas combinando, sapatos, necessaire. Lista completa. Só faltou a mini-máquina que, a bonitinha que desarruma a casa, fez o favor de esconder.
Chamei o táxi com 30 minutos de antecedência. Consegui depois de ligar para 10 pontos com endereço próximo à minha casa. Marquei horário. Desci 5 minutos antes. Após 10 minutos de atraso, ligo novamente.
- Senhora, ainda não consegui enviar o seu carro.
- Moça, eu avisei que estava indo para o aeroporto. Você deveria ter me ligado.
- Desculpe, senhora, a companhia não permite que a gente faça ligação para o cliente.
- ...
Fiquei muda, né? Claro!
Peguei o carro e saí igual ao Sr. Volante para não perder mais um voo na vida.
Chego no aeroporto. Estacionamento lotado, óbvio! Faço check-in. Resolvo, não sei por que, despachar a bagagem que seria de mão.
Leio o canhoto do estacionamento: O cliente deve avisar a administração do estacionamento quando optar pelo sistema de diária.
Fantástico! Vou para o balcão onde paga o ticket.
- A senhora deve se dirigir à saída do estacionamento.
- A pé?
- Como a senhora quiser.
Ok, corrida com mochila nas costas para a saída do estacionamento.
- Tem que fazer vistoria no veículo.
- Tá brincando, né?
Preencho o voucher. Resmungo. O cara me dispensa do passeio até o final do estacionamento para achar o carro. Achar, porque na correria que eu estava, não marquei o local onde deixei o bólido.
Volto correndo para a sala de embarque.
Salto alto.
Mochila nas costas.
Pingando de suor.
- Bleing! Bloing! Embarque imediato!
Ah, fala sério!
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