Preciso de um GPS para a vida. Não é saber pra onde ir. Isso eu sei. Quero dicas de bons caminhos pra chegar lá. Também não é vida fácil. É só pros dias de preguiça.
Não sei olhar mapa. Perco-me após duas ou três voltinhas no meu próprio eixo. Lido com isso. Às vezes, vejo graça.
Essa falta de senso de direção já me rendeu ótimas aventuras. Descobrindo coisas, lugares e pessoas novas. Gosto e preciso do acaso.
Então, veja bem, esse GPS que falo é mais transcendental.
Serviria pra evitar entrar em roubadas afetivas, por exemplo. Porque de vez em quando a gente se depara com buracos negros emocionais e é imediatamente sugada pra dentro deles.
Sabe por quê?
Porque eles não têm placa. Não tem um caminho marcado como perigoso pra você desviar. Aí você segue a estrada tortuosa e se lasca todinha.
Mais ainda. Dedicação pra amigos que não são tão amigos. Aposta em empregos maravilhosos que tornam-se verdadeiros calvários. E por aí vai...
É isso. Enfim, por preguiça ou inabilidade pra ler sinais, reivindico meu GPS da vida.
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