segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Desculpe-me se não soube te entender...

Morte é algo incrível. Apaga a vida. Apaga tudo. E, de repente, quem morreu vira santo. A morte passa uma imensa borracha nos erros de quem viveu.

Assim parece, mas não é. É só vontade de guardar as coisas boas. E, até mesmo, distorcer as coisas ruins até que virem boas.

Talvez uma culpa cósmica que nos faça reinventar o que foi vivido.

Nem certo, nem errado, apenas injusto.

Injusto com quem morreu e que não expia o que deve. Injusto com quem ficou e que colhe o que não plantou.

Morte é morte. Significa fim, mas também, recomeço. Nunca, justificativa.


  

Nenhum comentário: