E tinha agora a responsabilidade de ser ela mesma. Nesse mundo de escolhas, ela parecia ter escolhido. (C.L. - Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Pecados Capitais
Gula. Definitivamente. E Deus salve o delivery porque a preguiça vem em segundo lugar.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Confissões
Quando me separei, pela primeira vez, senti apenas alívio. Desculpe-me pela risada. Dizer que me separei "pela primeira vez" sempre me provoca essa reação. Aliás, meus fracassos amorosos me causam risos.
Enfim, fiquei leve, solta e feliz. Não tive o trauma de me ver sozinha em uma vida que não sabia viver. Era a minha vida e eu sabia muito bem o que fazer com ela: curtir! E curti como se cada dia fosse o último, até me casar de novo.
Então, quando me separei pela segunda vez... Desculpe-me. É sério. É o hábito. Como alguém se separa duas vezes antes dos trinta? Isso é - no mínimo - hilário.
Bom, quando me separei pela segunda vez senti... alívio de novo! Mais madura, segura e independente do que nunca. Dei um novo sentido à expressão Carpe Diem.
Aí, constatei que não me importo de namorar e, até mesmo, casar. Desde que eu possa me separar depois.
Enfim, fiquei leve, solta e feliz. Não tive o trauma de me ver sozinha em uma vida que não sabia viver. Era a minha vida e eu sabia muito bem o que fazer com ela: curtir! E curti como se cada dia fosse o último, até me casar de novo.
Então, quando me separei pela segunda vez... Desculpe-me. É sério. É o hábito. Como alguém se separa duas vezes antes dos trinta? Isso é - no mínimo - hilário.
Bom, quando me separei pela segunda vez senti... alívio de novo! Mais madura, segura e independente do que nunca. Dei um novo sentido à expressão Carpe Diem.
Aí, constatei que não me importo de namorar e, até mesmo, casar. Desde que eu possa me separar depois.
A curiosidade matou o gato
Matou também a amizade. O amor. O respeito. E qualquer outra coisa que pudesse existir entre os dois.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Plagiando
Ouvindo Bizet e olhando Santo Antônio. Pensando na morte da bezerra. Esquecendo as vitaminas.
Chutando o balde. Guardando o arrependimento na caixinha.
Acordando assustada. Cansada. Sempre cansada e com fome. E sono. E preguiça. Dormindo pouco.
Brigando com pensamentos. Deixando a vida me levar. Voltando atrás.
Querendo...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
#desenho_animado_feelings
Hoje, vi uma bigorna cair na minha cabeça. Fui atingida por um raio. Escorreguei numa casca de banana e acabei num bueiro. Corri do Coyote e, mais ainda, do Pepe le Pew.
Por três ou quatro vezes ouvi quénquénquén após minhas frases.
Senti uma nuvenzinha negra acompanhando-me por algumas horas, bem ali, em cima da minha cabeça. Ouvi o anjinho, mas segui o conselho do diabinho que estava no meu ombro.
Encolhi, estiquei, murchei, inflei.
Fui looney tunes e gostei!
Por três ou quatro vezes ouvi quénquénquén após minhas frases.
Senti uma nuvenzinha negra acompanhando-me por algumas horas, bem ali, em cima da minha cabeça. Ouvi o anjinho, mas segui o conselho do diabinho que estava no meu ombro.
Encolhi, estiquei, murchei, inflei.
Fui looney tunes e gostei!
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Momentos
VI
Acordei sentindo-me vazia e não era fome. Faltava-me algo, mas não pude identificar o quê.
Ingressei na rotina diária. Café, louças, afago rápido no bichano. Trânsito, cumprimentos falsos e apressados.
O incômodo permanecia. Revi a agenda do dia. Sem atrasos. Não, nenhum esquecimento.
Sensação de perda. Saudade. Incompletude. Fiz o de sempre e o de sempre não bastou.
Querendo inovar, tomei mais pílulas para dormir do que o necessário. Bebi mais champanha do que poderia.
Acordei sentindo-me vazia e não era fome. Faltava-me algo, mas não pude identificar o quê.
Ingressei na rotina diária. Café, louças, afago rápido no bichano. Trânsito, cumprimentos falsos e apressados.
O incômodo permanecia. Revi a agenda do dia. Sem atrasos. Não, nenhum esquecimento.
Sensação de perda. Saudade. Incompletude. Fiz o de sempre e o de sempre não bastou.
Querendo inovar, tomei mais pílulas para dormir do que o necessário. Bebi mais champanha do que poderia.
sábado, 3 de novembro de 2012
Momentos
V
Pensei em você o dia inteiro. Aliás, minto, você tem povoado meus pensamentos faz um tempo. Revejo nossa história quase que diariamente. A coisa começa com as borboletas. O dia no parque. Sol. Sorvete e conversa despretensiosa. Nunca imaginei que a melhor história da minha vida se iniciaria com um clichê.
O que aconteceu entre a primeira conversa e a última foi algo mágico. As mudanças, visíveis. Palpáveis. Parece que, com você, desabrochei. Floresci. Mas não é esse o ponto. Qualquer pessoa apaixonada passa mesmo por uma metamorfose. Mais um clichê.
A questão que quero trazer é a morte. Não a sua, porque você continua respirando, andando e fazendo o que sempre fez. Nem a minha, pois estou aqui tentando explicar o inexplicável. Também não é a morte do amor. Acredito que amores têm começo-meio-e-fim. Não morrem. Acabam as situações, os encontros, mas o amor fica eternizado nas lembranças.
O que morreu, na verdade, foi algo dentro de mim. Teve um clique, sabe? Um mísero clique e puf! Sumiu.
Num dia qualquer, acordei e não pensei em você de manhã. De noite ainda não tinha pensado. Não te procurei. Até hoje não sei bem o que aconteceu. Acho que foi um momento. Desses comuns. Levou você de mim da mesma forma que trouxe.
Clichê.
Pensei em você o dia inteiro. Aliás, minto, você tem povoado meus pensamentos faz um tempo. Revejo nossa história quase que diariamente. A coisa começa com as borboletas. O dia no parque. Sol. Sorvete e conversa despretensiosa. Nunca imaginei que a melhor história da minha vida se iniciaria com um clichê.
O que aconteceu entre a primeira conversa e a última foi algo mágico. As mudanças, visíveis. Palpáveis. Parece que, com você, desabrochei. Floresci. Mas não é esse o ponto. Qualquer pessoa apaixonada passa mesmo por uma metamorfose. Mais um clichê.
A questão que quero trazer é a morte. Não a sua, porque você continua respirando, andando e fazendo o que sempre fez. Nem a minha, pois estou aqui tentando explicar o inexplicável. Também não é a morte do amor. Acredito que amores têm começo-meio-e-fim. Não morrem. Acabam as situações, os encontros, mas o amor fica eternizado nas lembranças.
O que morreu, na verdade, foi algo dentro de mim. Teve um clique, sabe? Um mísero clique e puf! Sumiu.
Num dia qualquer, acordei e não pensei em você de manhã. De noite ainda não tinha pensado. Não te procurei. Até hoje não sei bem o que aconteceu. Acho que foi um momento. Desses comuns. Levou você de mim da mesma forma que trouxe.
Clichê.
Momentos
IV
Acordei no meio da noite com uma ventania daquelas. As cortinas, rebeldes, voavam até a cama e voltavam à parede num movimento frenético digno de filme de terror.
Levantei para avaliar o estrago. A sala estava alagada. Tive coragem apenas de fechar as janelas impedindo que o apartamento se transformasse em um aquário. Dormi novamente enquanto rezava pro mundo parar e eu poder descer.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Enfim, amanheceu. Deitei em cima do despertador, abafei o som e continuei em estado letárgico. Duas horas depois abandonei a cama. Aflita. Doente. Cansada.
Peguei balde, pano e rodo. Rosnei mal-humorada. Sequei o piso. Lavei o pano e guardei o resto. Tive pena de mim mesma. Várias vezes. Autocomiseração tornou-se a companheira inseparável de todas as horas.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Chuva e dias frio-cinza provocam-me reflexões. Devo confessar que nem sempre profundas. Pensei na vida. Na rotina. Em tudo que está por fazer. Fiz listas.
Compras de supermercado, coisas a consertar, atitudes saudáveis que devem ser adotadas, palavras que gosto, pessoas que já namorei, erros comuns de ortografia, mazelas que me acometem.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Lavei as louças do café. Tomei banho. Coloquei outro pijama. Voltei pra cama. Num intervalo entre uma coisa e outra liguei para o trabalho.
- Não posso ir hoje!
- O que você tem?
- Tenho estado aflita, doente, cansada. Repito padrões...
Levantei para avaliar o estrago. A sala estava alagada. Tive coragem apenas de fechar as janelas impedindo que o apartamento se transformasse em um aquário. Dormi novamente enquanto rezava pro mundo parar e eu poder descer.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Enfim, amanheceu. Deitei em cima do despertador, abafei o som e continuei em estado letárgico. Duas horas depois abandonei a cama. Aflita. Doente. Cansada.
Peguei balde, pano e rodo. Rosnei mal-humorada. Sequei o piso. Lavei o pano e guardei o resto. Tive pena de mim mesma. Várias vezes. Autocomiseração tornou-se a companheira inseparável de todas as horas.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Chuva e dias frio-cinza provocam-me reflexões. Devo confessar que nem sempre profundas. Pensei na vida. Na rotina. Em tudo que está por fazer. Fiz listas.
Compras de supermercado, coisas a consertar, atitudes saudáveis que devem ser adotadas, palavras que gosto, pessoas que já namorei, erros comuns de ortografia, mazelas que me acometem.
Tenho estado aflita. Doente. Cansada. Repito padrões antigos que já não me servem mais.
Lavei as louças do café. Tomei banho. Coloquei outro pijama. Voltei pra cama. Num intervalo entre uma coisa e outra liguei para o trabalho.
- Não posso ir hoje!
- O que você tem?
- Tenho estado aflita, doente, cansada. Repito padrões...
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Melancolia
Tristeza vaga, indefinida;
Estado de depressão intensa, traduzindo sentimento de dor moral e caracterizado pela inibição das funções motoras e psicomotoras.
Sinônimos: abatimento, desânimo, esmorecimento, languidez, misantropia, prostração, tristeza.
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