terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Feliz desaniversário

A partir de hoje farei desaniversários, como aconselhou-me uma amiga. Decrescerei em idade, esticarei as rugas com produtos fantásticos e pintarei os cabelos. A cada ano ficarei mais ingênua e inocente. Não digo imatura porque isso já sou. E - quase - não me importo.

Darei-me, ainda, o direito de entregar as minhas cartinhas de desapresentação. À medida em que voltar no tempo, poderei apagar o passado e, principalmente, pessoas.

Não que eu conheça pessoas genuinamente más. Isso não. Apenas desagradáveis. Enfadonhas, também.

E pra provar que sou sublime (viu F. Pessoa?) desobrigarei esses seres do meu convívio. O que acredito, sinceramente, ser uma benesse, dado que não sou tão adorável quanto penso.

Ou não! (viu, Caetano?)


Epifania na Repartição

Inferno astral: alguns dizem que existe, outros falam que é balela. Eu acredito. Lista de afazeres crescendo na mesma proporção em que a energia vital diminui. Sentindo-me um Tamagochi abandonado.

Resolvo, então, apelar novamente para o poder mágico das agulhas e das gotinhas. Encontro forças para sair da inércia. Oito itens cumpridos em apenas dois dias. Comemoro.

Tudo, mas absolutamente tudo, dá errado. Exaspero-me.

Pausa dramática.

A epifania: não é o mundo, sou eu!

É bem óbvio, eu sei, mas levei 36 anos para descobrir isso.

Repartições públicas não funcionam bem, carros quebram e lâmpadas queimam. Sim, é um absurdo, mas existem pessoas que nunca vão gostar de mim ou me tratar bem. O trânsito tende a piorar, assim como o clima e a falta de educação dos seres humanos.

Portanto, sou eu que devo arrumar um jeito criativo de não me irritar tanto com as pequenas coisas do dia a dia.

#difícil_mas_tentando

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dramando

Dramando existe, não duvide. Ao menos, quando acontece o alinhamento das três Luas em Leão. Sim, dramamos, meu bem. Porque dramatizar é coisa para o resto dos mortais.