sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Impermanência

Eu te amo e não vivo sem você. Hoje. Amanhã, não sei mais o seu nome.

Dependo do meu emprego. Não consigo nem imaginar o que fazer se o perder. Hoje. Amanhã, sou nômade.

Defendo essa opinião com minha vida. Inflexível, na certeza de ter razão. Hoje. Amanhã, condeno.

Roupas, amigos, amores, idéias e rancores, tudo é efêmero. Menos o meu umbigo!

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