sexta-feira, 20 de abril de 2012

Diário íntimo

Tem coisas que a gente não aprende, não é mesmo? Ou esquece. Ou um sei-lá-o-quê acontece. Mas é assim. Esses altos e baixos. A coisa da calmaria depois da tempestade. Bonança. O nome que preferir. O ditado que mais se aproximar. Sempre assim.

Caso particular, é claro. E não aprendo. Continuo surtando. Tô lá na vida, vivendo, me achando a adultinha amadurecida. Cheia de cabelos brancos. Segura, forte, enfim, resolvida mesmo. Piso numa casca de banana e me esborracho. Pronto. Tudo acabado!

A adultinha entra numas. Fica louca. Sofre. Chora. Se desespera. (Falo da adultinha em terceira pessoa porque ainda quero crer que não sou eu).

Caso particular, eu sei, vamos lá. Chego ao ponto de ter pena de mim mesma. Pior. Realmente acredito que sou digna de pena. E sofro... horrores!

Tá, e daí? Eu perguntaria.

Três dias depois, a epifania, não é amigo G.? As coisas simplesmente se resolvem sozinhas. O mundo volta a ser colorido.

A louca é uma realidade distante que se confunde com a fantasia. Penso se precisava mesmo chegar ao ponto que chegou.

Será que o sofrimento era real? Ou invento dores pra chamar a minha própria atenção? Complexo.

A única conclusão (até agora) é que a terapeuta tem mais um ano de salário garantido. E o Dr. Basílio... Ah, esse deveria fazer um programa de fidelidade. Eu teria várias consultas grátis.

Mas dizem que é por aí.
Sigo por aí, então, pra saber se é verdade o que dizem.

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