terça-feira, 22 de julho de 2014

Encontro fortuito ou A incapacidade de ler sinais óbvios

Um dia desse aí, encontrei uma pessoa que não via há muito tempo. Depois de cumprimentos esfuziantes, assuntos rápidos e silêncio constrangedor, aquele "Vamos nos encontrar? Me liga?". Frase fatal para finalizar conversa no meio da rua. 

Enfim, despedimo-nos. Maaaaassss... porém, entretanto, contudo, todavia, eu - a inepta das relações sociais - pensei que realmente deveria marcar qualquer coisa com a pessoa. Café, almoço, chopp, não sei... algo. Senti-me, realmente, na obrigação de estreitar novamente os laços.

Liguei. Conversinha mole, estranha... E eu, do nada, néscia-palerma-parva, saco um: - Que tal um almoço na próxima semana para colocarmos as fofocas em dia? A figura detalhou todos os compromissos da vida atribulada que leva. Todos, absolutamente todos, até 2015, pode?

Desliguei o telefone e tive que rir. De mim, é evidente. Me liga? Ai ai... No que eu estava pensando, hein?

Nenhum comentário: