segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A hora do espanto?

Tenho estado na função de arrumar a casa em tempo quase integral. Digo quase porque à noite, às vezes, tomo uma coisinha e escuto música para relaxar. Eu e os vizinhos, até às dez, é claro. Aliás, eles escutam a música, não sei se tomam coisinhas. Não tenho amizade com os vizinhos.

Bom, mas não era isso. A questão é a música, ou melhor, a caixa de música. Não, de novo. Não é caixa de música, é uma caixa que se conecta por bluetooth com outros dispositivos. Tem rádio, USB e leitor de cartão também, mas só uso o bluetooth.

Ela é relativamente nova. Outra vez, não. Não é lançamento, mas adquiri há pouco tempo. Enfim, tudo isso para dizer que ainda não aprendi a usar a caixa. É isso!

Então, ontem, ouvindo música, ela travou. Troquei de computador e voltou a funcionar. Hoje, depois de pendurar as cortinas lavadas (e amassadas), tirar o resto para lavar e arrumar mais um pouco de bagunça, voltei ao cantinho de sempre, para relaxar.

Abro o laptop, entro no site de seleções musicais, conecto à caixa, dá erro. Mas, espantosamente, toca outra música. E o pior, uma música que me lembra minha mãe. A mãe morta cujo aniversario de falecimento é amanhã.

Reiniciei o computador, a caixa, a conexão e nada. Bom, nada não. De novo, a música da Mariza. Um fado que diz assim: Eu sei, meu amor, que nem chegaste a partir, pois tudo em meu redor, me diz qu'estás sempre comigo.

Tremi. Ah! Detalhe: o nome da minha mãe era Marisa. Desliguei toda a parafernália mais uma vez, fiz uma prece, liguei e, novamente, O FADO!

Por fim, lembrei que tenho essa música gravada no outro computador. Sim, o que usei ontem. Entrei no quarto e lá estava ele, conectado à caixa, tocando Mariza.

Bah, tecnologia...

Nenhum comentário: