sábado, 4 de abril de 2015

Cobranças da Infância

Então eu não tive a vida dos sonhos dos filmes americanos. Não, não tive. Não foi nem perto disso. Mas tem sido divertida, ainda assim. Até porque ainda estou tendo essa tal de vida. Não, não acabou.

Não tive filhos. Eu sei que ainda dá tempo se eu correr. Mas não quero ter. Estou bem feliz sem eles. E, sinceramente, acho os filhos dos outros lindos, nas casas deles. Parece deselegante, eu sei. Pode, também, parecer mal-educado. Mas não é.

Isso sou só eu, tentando ser eu, sem querer justificar, já justificando.

Tenho o emprego que deu certo, que deu dinheiro, que satisfez. E, às vezes, esse mesmo emprego, é o  dos sonhos porque me permito sonhar com coisas possíveis. E me satisfaço...

A casa é a minha cara. Está do meu jeitinho, sim. Toda esquisita, pra você. Mas não é você que mora aqui. Portanto, a casa é linda. E se você acha longe, te digo já: longe é um lugar que você não quer ir.

Você vem de muito longe, cheio de ideias, de ordens, de pensamentos. Você não se encaixa. Eu estou bem. Estou aqui no meu espaço. E quando não me acho, quando não me satisfaço...

escrevo, fotografo, enceno, sonho...

e você?

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