domingo, 5 de maio de 2013

As minhas viagens e as viagens que elas me causam

É desordenado. Caótico. Mas não muda. Portanto, é rotina. Faço a mala às pressas e chego no lugar sem saber o que fazer, onde ir, o que ver. Aí, vem o anjo-da-boa-viagem e me abençoa.

Buenos Aires, Peroba, Pirenópolis, Nova Iorque, Aruba, Maragogi, São Paulo, Curaçao, Goiânia, Florença, Roma e, agora, Santiago.

Cheguei com uma lista do que comer e, também, do que não comer lá. Isso e uma mala onde nada combinava com nada e que, se não fosse minha, seria estranha.

Depois de seis horas na cidade já tinha visitado museus sem dinheiro (porque eu nunca lembro de levar dinheiro), almoçado e tomava chopp com três novos amigos.

Descrever o que aconteceu entre o primeiro mega-copo-litrão-de-cerveja e a despedida no bar que virou o quintal de casa (The Clinic) é difícil. Quiça impossível!

Foram dias de diversão, muitas gargalhadas, todo o tipo de mico (o que inclui tentar entrar dentro de um armário de louças) e muita cumplicidade.

Teve, ainda, ondas de mau-humor coletivo, mas bem resolvidas com grandes pratos de comida gordurosa e nada saudável. Gordice sela a amizade.

Sempre pedi ao Cosmos que parasse o Universo pra eu descer um pouquinho. Nessa época de tudo-ao-mesmo-tempo-agora era tudo o que eu desejava. Posso dizer, então, que fui atendida. E o Cosmos se superou.

Plagiando JK, foi um mês em uma semana. Fizemos tudo, mas absolutamente tudo, o que queríamos. E foi bom. Muito bom.

Férias perfeitas, sua linda, te amei!

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