sábado, 28 de maio de 2016

Só pra você... ou não!

Hoje acordei com uma vontade louca de escrever um texto pra você. É verdade, pra você que está aí lendo. Juro!

Você merece um texto só seu, que trate das suas agruras, suas alegrias, seus interesses. Enfim, um texto que, ao ler, você se reconheça, sinta-se pleno, retratado.

Então, sentei-me à mesa com toda a paciência do mundo. Trouxe suco de laranja, croissant e cigarros. Abri o laptop, acessei a página onde são escritos os textos e fiquei observando o cursor piscar.

Pensei em estórias fantásticas. Não quis. Fantasia não é a sua cara. Você é real. Está aí lendo esse texto enquanto eu divago.

Tentei algo sentimental. Desisti. Tão difícil. Sei que você já passou por muitas dores e, também, teve várias felicidades. Mas esse momento que você vive hoje é só seu. Não consigo me intrometer e muito menos te expor.

Pensei, tentei, escrevi, apaguei. Até cansar!

Não, não sei escrever pra você. Desculpe-me. Escrevo pra mim. Escrevo porque transbordo. Escrevo porque preciso extravasar. E se você não gosta do que lê, sinto muito. Sinto muito mesmo.

Veja como um defeito, uma incapacidade ou algo a se resolver. Não quero falar da vida alheia, só da minha...

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