domingo, 8 de dezembro de 2013

Reminiscências

Todas as manhãs passo por um banco de praça a caminho do trabalho. O banco, sempre vazio, traz memórias de uma outra vida que ficou guardada em algum compartimento obscuro da minha mente.

Lembranças de dias quentes, roupas coloridas e piqueniques no parque. Recordações de um tempo em que as flores, que hoje enfeitam sua última morada, adornavam os meus cabelos e o caminho até a nossa árvore.

Saudade infinita dos seus olhos que tinham um olhar todo especial só para mim. Saudade da sua gargalhada, às vezes, inconveniente, mas sempre sincera. Saudade do seu toque macio e exato. Saudade da nossa vida.

Menino pândego, quem te deixou partir, assim, tão de repente?

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