segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Tem gente...

Tem gente que é apenas um café na nossa vida. Se quisermos que sejam uma refeição, dá gastrite. Não vale a pena. Tem gente que é o almoço e tem quem seja o jantar também. Gosto muito de quem é sobremesa, não explicarei o motivo, acredito que não seja necessário.

Mas tem gente de todo o tipo. E essa gente cruza o nosso caminho. Não creio em coincidências. Penso que todos os encontros têm um motivo divino. Ou seria Divino? Não sei. Enfim, os encontros, é disso que quero falar.

Sempre achei que gente velha não fazia amigos. Tinha a ideia pré-concebida de que a fase dos amigos acontecia na infância e na adolescência. Então, por muito tempo, carreguei a bandeira da solidão.

Hoje, posso dizer, quebrei a cara!

As poucas amigas que tenho foram adquiridas recentemente, já na idade adulta, quando não esperava encontrar quem quisesse compartilhar qualquer coisa.

Elas são diferentes entre si. Completamente diversas, distintas. Dessemelhantes! Mas convergem em um ponto: amor pela minha pessoa. Gratuito e autêntico. Retribuído sempre. Demonstrado, às vezes.

Deparo-me com uma semelhança, que não ocorre entre elas, mas lhes é peculiar. Situações esdrúxulas levaram-nos à amizade. De todos os tipos. Indescritíveis, desculpem-me.

Esse texto tem o peso de uma mea culpa e a leveza de uma homenagem, ao mesmo tempo.

Se, às vezes, não estou próxima ou não sou acessível: desculpem-me;
Se, às vezes, não ouço ou pareço não me importar: desculpem-me;
Se, às vezes, exijo demais, desculpem-me!

Sou uma pessoa em construção, tenham paciência, mas por favor, saibam: Amo muito vocês!

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