quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ahn?

E a ordem da noite é preguiça adicionada de procrastinação. Sei que tenho algo pra fazer. Sei que em algum lugar tem alguém me esperando. E esse alguém, se não desistir de falar comigo, provavelmente não vai entender que esqueci.

E continuo em casa, parecendo um zumbi, sem dormir há quatro dias, sabendo que lá fora está acontecendo o meu compromisso e eu não consigo lembrar o que era. Amanhã... Amanhã alguém vai me lembrar, mas será tarde demais. 

A minha memória nunca foi grande coisa e, de uns tempos pra cá, tem piorado sobremaneira. Não que eu tenha feito algo pra que isso acontecesse. Nem sei como foi. Acho que acordei um dia mais desmiolada do que o normal e pronto.

Esqueço. Simplesmente esqueço. Não existem restrições ou... Como é aquela palavra mesmo? Quando a gente não gosta de algo? Deixa à parte? Então, não existem restrições ou discriminação (um brinde ao dicio.com.br). Esqueço tudo.

Funciona mais ou menos assim...

Marco um compromisso, anoto no celular, no calendário e, às vezes, no bloquinho. Então a data se fixa na minha lembrança. Depois disso, tudo que preciso agendar, faço na mesma data. Porque a data se fixa, o compromisso não.

Esqueço as pessoas também, mas isso às vezes é bom.

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