terça-feira, 5 de julho de 2011

Os Amigos

Preguiça hoje, tive uma sessão de terapia estranha e uma de acupuntura fantástica. Tô a fim de ficar sozinha com aquele gato mião, equilibrar os quereres, escrever, me centrar. Deixa eu ir pra casa assar minha carne? Deixa? Esqueci a bichinha marinando no suco de laranja há dois dias. Vou na quinta, juro! Beijos. E, ah, te amo!

Amigo de verdade é assim. A gente não mente. Não inventa desculpa. Se desculpa, às vezes, e sinceramente. Mas não mente. 

Pelos meus amigos eu vibro. Sofro. Choro. Tenho ciúmes! Acredita? 

É. Eles não tem defeitos. Não consigo ver. Inimigo, não. Esses, se não tiverem defeito, eu ponho. Ponho, comento e dou risada.  

Mas amigo, desses de verdade mesmo, desses que eu tenho.. Ah... é difícil até descrever! Sou passional, tomo as dores, viro personagem de novela mexicana.

Meus amigos não me dão colo. Não dizem nada que eu quero ouvir. Eles dizem verdades. Eu xingo e esbravejo. Eles fingem que são surdos. E são péssimos nessas horas, penso. Mas estão presentes nas minhas conquistas. Não se ressentem por isso. E são perfeitos nessas horas.

Eu não tenho um milhão de amigos. Nem mil. Nem cem.
Eu tenho dez amigos. 
Dez amigos que são a representação do mundo. 

Eles não são meus gêmeos siameses. Na maioria das vezes, não concordam comigo e não estão presentes. Alguns, inclusive, moram bem longe. Mas eles me sentem. E não sabem, mas são sentidos também.

E hoje o texto é pra uma amiga.
É pra ela.

Nana, você tá na categoria dos amigos que eu doaria um rim. Porque tu sabe, né amiga? O fígado já foi. E olha só, sabe o que você faz? Você dá sentido à minha vida!