quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sina

Só pode ser.

Arrumei a mala de tarde. Roupinhas combinando, sapatos, necessaire. Lista completa. Só faltou a mini-máquina que, a bonitinha que desarruma a casa, fez o favor de esconder.

Chamei o táxi com 30 minutos de antecedência. Consegui depois de ligar para 10 pontos com endereço próximo à minha casa. Marquei horário. Desci 5 minutos antes. Após 10 minutos de atraso, ligo novamente.

- Senhora, ainda não consegui enviar o seu carro.
- Moça, eu avisei que estava indo para o aeroporto. Você deveria ter me ligado.
- Desculpe, senhora, a companhia não permite que a gente faça ligação para o cliente.
- ...

Fiquei muda, né? Claro!

Peguei o carro e saí igual ao Sr. Volante para não perder mais um voo na vida.

Chego no aeroporto. Estacionamento lotado, óbvio! Faço check-in. Resolvo, não sei por que, despachar a bagagem que seria de mão.

Leio o canhoto do estacionamento: O cliente deve avisar a administração do estacionamento quando optar pelo sistema de diária.

Fantástico! Vou para o balcão onde paga o ticket.

- A senhora deve se dirigir à saída do estacionamento.
- A pé?
- Como a senhora quiser.

Ok, corrida com mochila nas costas para a saída do estacionamento.

- Tem que fazer vistoria no veículo.
- Tá brincando, né?

Preencho o voucher. Resmungo. O cara me dispensa do passeio até o final do estacionamento para achar o carro. Achar, porque na correria que eu estava, não marquei o local onde deixei o bólido.

Volto correndo para a sala de embarque.
Salto alto.
Mochila nas costas.
Pingando de suor.

- Bleing! Bloing! Embarque imediato!

Ah, fala sério!

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