segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Insensata

As minhas escolhas são as minhas escolhas, não as do mundo. Então não me julgue. Se me acha insensata, afaste-se.

Não quero coro ou companhia. Nem quero esse seu olhar complacente. Afaste-se, já disse.

Quero calma. Ar. Espaço e tempo. Quero a minha liberdade longe da sua voz cerceadora. Quero paz. Silêncio. E vazio.

Não me prenda. Não se iluda. Não me prendo. Não sou prenda. Não sou sua. Sou da rua. Do mundo. De outros tempos.

Venho de longe. De muito tempo à frente. Pra observar. Aprender. Ensinar.

Não se engane. Não te quero. Não te espero.

Ainda assim, te amo.

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