segunda-feira, 9 de maio de 2011

As flores de plástico não morrem

Só elas não morrem. O resto todo, meu bem, vai pro saco. Morre de uma vez ou aos poucos, mas morre. O amor morre e resta a indiferença. O sentimento morre e fica o vazio. Páginas em branco aguardando tinta enquanto os escritos passados estão todos mortos. E se você está vivo, lendo isso agora, tenha essa certeza: você está morrendo. A cada segundo.

Morrem as intenções, boas ou más. Morrem as esperanças. Morrem, também, o ânimo e a boa vontade. Tudo morre um dia.

Morre, mas não acaba.
Morte não é fim, é transformação.

Nenhum comentário: